EGIPTO

Egito ou a República Árabe do Egipto, em árabe: مصر, é um país transcontinental com a maioria do território no norte de África e com a Península do Sinai na Ásia. O Egito faz fronteira com o Mar Mediterrâneo a norte, a Faixa de Gaza e Israel a nordeste, o Mar Vermelho a leste, o Sudão a sul e a Líbia a oeste. Está assim ligado à África, Mediterrâneo, ao Médio Oriente e mundo muçulmano. Grande parte dos cerca de 80 milhões de habitantes vive perto das margens do Nilo onde se encontra toda a terra arável e cerca de metade em áreas urbanas, como o Cairo, Alexandria e outras cidades do Delta do Nilo. As grandes áreas do deserto do Saara são pouco habitadas.

A economia do Egito é uma das mais diversificadas, com sectores como o turismo, indústria, agricultura e serviços em níveis de produção quase iguais. No início de 2011, o Egito passou por uma revolução, que resultou na destituição do Presidente Hosni Mubarak, depois de quase 30 anos no poder.

O Egipto é famoso pela sua antiga cultura e civilização, monumentos e locais arqueológicos. Também é famoso pela costa do Mar Vermelho, um melhores locias do mundo para mergulho.

Estive no Egipto com um grupo do trabalho na altura em que trabalhava na Henkel. Lembro com saudade alguns desses colegas com os quais por força das circunstâncias deixei de ter contacto, a Rita, o Jorge e o Pedro, o Borges Martins, a Angelita, e os nossos amigos dos detergentes e das colas, das compras, da área comercial, etc.

Antes de começar a falar da viagem acho que é de interesse falar um pouco da história deste país.
Mudanças climáticas e ou pastoreio excessivo em torno de 8000 aC começaram a desidratar as terras pastoris do Egipto, formando o Sahara. Os primeiros povos tribais migraram para o Rio Nilo, onde desenvolveram uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais centralizada. Por volta de 6000 aC a cultura Neolítica estava enraizada no vale do Nilo. Um reino unificado foi fundado em c. 3150 aC pelo rei Menes, originando uma série de dinastias que governaram o Egito nos três milénios seguintes. A cultura egípcia floresceu e manteve-se distinta na sua religião, artes, língua e costumes. As duas primeiras dinastias do Egito unificado definem o cenário para o período do Império Antigo, c. 2700-2200 aC., no qual se construiram muitas pirâmides, mais notavelmente a pirâmide Terceira Dinastia de Djoser e as pirâmides de Gizé da Quarta Dinastia. Um período de desunião anunciou a chegada da primeira dinastia reinante estrangeiros no Egito, a dos hicsos semitas. Eles foram expulsos por uma força do Alto Egito liderada por Ahmose I, que fundou a XVIII Dinastia e transferiu a capital de Memphis para Tebas. O Novo Reino c. 1550-1070 aC começou com a XVIII Dinastia, marcando a ascensão do Egipto como uma potência internacional que se expandiu até o sul de Tombos, na Núbia, e incluía partes do Levante, no leste. Este período é conhecido por alguns dos mais conhecidos faraós, incluindo Hatshepsut, Tutmés III, Amenhotep IV e sua esposa Nefertiti, Tutankhamon e Ramsés II. A primeira historicamente atestada expressão de monoteísmo surgiu durante este período. A Trigésima Dinastia foi a última dinastia reinante nativa durante a época faraônica. Caiu para os persas em 343 aC após o último faraó nativo, o rei Nectanebo II, ter sido derrotado em batalha. O Reino de Ptolomeu era um poderoso estado helenístico, que se estendia do sul da Síria no leste, de Cirene, a oeste e ao sul da fronteira com a Núbia. Alexandria tornou-se a capital e um centro da cultura grega e do comércio. Para obter o reconhecimento pela população nativa do Egito, autonomearam-se os sucessores dos faraóse assumiram as tradições egípcias, retrataram-se em monumentos públicos em estilo egípcio e participavam na vida religiosa egípcia. Os Ptolomeus enfrentaram rebeliões de nativos egípcios, muitas vezes causada por um regime não desejado e estavam envolvidos em guerras estrangeiras e civis que levaram à queda do reino e sua anexação por Roma. O último governante desta linha foi Cleópatra VII que tinha tido um filho de Júlio César, e que cometeu suicídio com o seu amante Marco António (que disputava o poder de Roma), após César Augusto (herdeiro legal de Júlio César) os ter capturado. O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos Evangelista, no século I. O Reinado de Diocleciano marcou a transição da época romana para a época bizantina e um grande número de cristãos egípcios foram perseguidos. O Novo Testamento já tinha sido contudo traduzido para egípcio. Após o Concílio de Calcedónia em 451 dC, a Igreja copta egípcia já estava firmemente estabelecida. Os bizantinos recuperaram o controle do país logo no início do século VII, até que em 639 dC, o Egito foi absorvido pelo Império Islâmico pelos árabes muçulmanos que trouxeram o islamismo sunita para o país e governantes muçulmanos nomeados pelo califa islâmico permaneceram no controle do Egito durante seis séculos, com Cairo como a sede do califado até a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517, após a qual o país se tornou numa província do Império Otomano. Após o século XV, a invasão otomana levou o país ao declínio. A breve invasão francesa do Egito liderada por Napoleão Bonaparte começou em 1798. Mas os franceses foram expulsos em 1801 pelos otomano, mamelucos, e forças britânicas. seguiram-se 4 anos de anarquia em que otomanos, mamelucos, e albaneses "lutaram" pelo poder. Fora deste caos, o comandante do regimento albanês, Muhammad Ali (Kavalali Mehmed Ali Pasha) emergiu como uma figura dominante e em 1805 foi reconhecido pelo sultão em Istambul, como seu vice-rei do Egito. O título implicava subordinação ao sultão, mas este era de facto uma fachada: o poder otomano no Egito estava acabado e Muhammad Ali, um líder ambicioso e capaz, estabeleceu uma dinastia que iria governar o Egito até a revolução de 1952. Esta dinastia tornou-se um fantoche britânico nos seus últimos anos. Em 1953, foi declarada a República do Egito. Depois disto o Egito teve problemas com Israel, que invadiu e ocupou a Faixa de Gaza e Península do Sinai. Mas o tratado de paz de 1979 em troca da retirada israelense do Sinai terminou os confrontos. Em 2003, o Movimento Egípcio para a Mudança, popularmente conhecido como Kefaya, foi lançado para se opor ao regime do na altura presidente Mubarak e para estabelecer reformas democráticas e maior liberdades civis. Após a revolução de 2011, Mubarak pediu demissão e fugiu do Cairo.





1. CRUZEIRO NO NILO


Começamos a viagem com um cruzeiro no Nilo e digo-vos que as paisagens são um espanto! Quando era pequena li alguns livros sobre o Egipto e foi uma sensação boa estar ali no palco dessas aventuras...

A meu ver fazer um cruzeiro no Nilo é a  maneira mais agradável de conhecer alguns dos principais templos e locais arqueológicos do país. Para já deixo aqui algumas fotografias que tirei durante a viagem.



Antes de falar de cada um dos locais por onde passamos e que visitámos acho que será interessante falar um pouco dos deuses egipcios e desta forma ficarmos a perceber um pouco mais da cultura do Antigo Egipto. Os deuses egicíos têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: o seu corpo é dotado de um poder de transformação, as suas lágrimas criar seres ou minerais, por exemplo. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas às vezes espantosas das divindades. Alguns dos deuses mais conhecidos são:

Amun (ou Amen - será que a expressão cristã tem relação com isto?): deus criador e rei dos deuses, tem por mulher Mut e por filho Khonsu. A sua personalidade formou-se por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá: sob o nome de Amun-Rá, ele é o sol que dá vida ao país. Frequentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, manifesta-se, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de ganso. Corresponde ao deus grego Zeus.

: deus do sol. Ao longo do tempo foi fundido com outras divindades. Durante o dia clareia a terra, sempre com a forma de um falcão (Hórus). Quando desaparece no oeste, à noite, ele é Atum (Itemu), velho curvado, esperado no além pelos mortos que se aquecem com seus raios. Pela manhã, renasce no leste com a forma de um escaravelho (Khepri). Estes três aspectos de Rá e 72 outros são invocados numa ladainha sempre na entrada dos túmulos reais. Corresponde ao deus grego Zeus.

Osíris (Asar): deus dos mortos e do renascimento. Aparece sempre com a cabeça coberta com uma coroa hedjet (uma espécie de chapéu branco em forma de cone). Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia. quando Osíris, filho primogénito de Geb (a terra) e de Nut (o céu) e sucede ao seu pai no trono do Egito ensinando aos seres humanos as técnicas necessárias à civilização, como a agricultura e a domesticação de animais. Ciumento, o seu irmão Seth, que era apenas o rei do deserto, mata-o e atira-o ao rio numa caixa que desce o rio. Sabendo que era procurado pela sua irmão e mulher Isis, encontra a caixa e espalha por todo país os pedaços do seu cadáver. Contudo as suas irmãs, Isis e Neftis, encontram-no e com a ajuda de Anúbis devolvem-lhe a vida para que Isis conceba Horus. Tendo legado a realeza terrestre ao seu filho, Osíris reina no mundo subterrâneo e julga os mortos cooperando com o sol na sua viagem noturna mas pelos motivos acima indicados está fortemente ligado ao renascimento e ao ciclo da vida e morte na natureza, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo.

Hórus (Hor): deus do céu. Filho de Osíris e Isis, Hórus tem uma infância difícil, a sua mãe tem de escondê-lo de Seth que cobiça o trono de seu pai. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão sempre usando as duas coroas de rei do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Horus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia sendo nessa forma o criador do universo e de todo tipo de vida e o mais importante de todos os deuses. Há uma história que diz que Hórus depois mata Seth mas perde um olho na batalha. O olho de Hórus é um importante símbolo religioso na teologia egípcia e símbolo de protecção, poder real e de boa saúde. Hórus também corresponde ao deus grego Zeus.

Isis (Ast): deusa protectora, Isis é a mais popular de todas as deusas egípcia, o modelo das esposas e mães e a protectora da magia invencível. Após a morte do seu marido Osíris, ela reúne os pedaços de seus despojos, transforma-se em milhafre para chorá-lo, empenha-se em reanima-lo e dele concebe um filho, Hórus. Ela defende com o bico e unhas seu pequeno contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e boa mãe do perfeito rei e sábio dos mortos, ela é um dos pilares da coesão sócio religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar que é o hieróglifo do seu nome.  

Seth (Suti): deus protector e também destruidor e do mal. Aparece como um estranho galgo com longas orelhas cortadas, focinho recurvado e longa cauda fendida. Filho de Geb e de Nut, Seth é um deus complexo e ambíguo. Da proa da barca de Rá, ele trespassa com a sua lança os inimigos do Sol; Serve o faraó combatendo com a força de seu braço; Mas é perigoso, violento, imprevisível. A lenda de Osíris mostra-o num mau dia: assassino de seu próprio irmão, ele persegue o sobrinho Hórus com seu ódio. Seth jamais renuncia a luta, pois ele é o necessário fomentador de problemas no mundo regido por Maát.

Maát: Esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa o equilíbrio, a harmonia do Universo, diz-se ter sido ela que trouxe ordem ao caos. Em sociedade, o equilíbrio implica a prática da equidade, verdade, justiça, o respeito das leis e indivíduos e a consciência do facto de que o tratamento que se infligimos aos outros também nos pode ser infligido a nós. Assim podemos dizer que é a deusa da harmonia, verdade e justiça. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Anúbis: Anúbis o deus da mumificação e dos tumulos. É a ele que se deve o protótipo das múmias, com Osíris. Osíris, após ser despedaçado pelo irmão, Seth, foi mumificado por Anúbis, de forma a poder conceber Hórus. Osíris tornou-se assim a primeira múmia, e Anúbis no deus da mumificação. Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Todo egípcio espera beneficiar na sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, deixando de ser o principal deus do mundo inferior como juiz dos mortos quando Osíris assumiu esse papel. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um chacal deitado numa capela ou caixão. É representado como homem com cabeça de cão ou na forma de um cão doméstico ou selvagem. Corresponde ao deus grego Hermes.

Ammit (ou Ammut) - significando devorador era umdemónio feminino com um corpo que era parte leão, hipopótamo e crocodilo, os três maiores animais "comedores de homens" conhecidos pelos antigos. Chamavam-no de "devorador dos mortos", "comedor de corações" e "a grande morte". Vivia A perto da balança da justiça no Duat, o submundo egípcio. No Salão das Duas Verdades, Anúbis pesava o coração de uma pessoa contra Ma'at, a deusa da verdade, algumas vezes retratada como uma pena de avestruz. Se o coração não fosse considerado puro, Ammit iria devorá-lo, e a pessoa em julgamento não foi podia a continuar sua viagem para Osiris e imortalidade. Uma vez que Ammit engolia o coração, acreditava-se que a alma se tornar inquieto para sempre. isto era chamado "o morrer uma segunda vez". Algumas tradições dizem que Ammit estava junto a um lago de fogo e que os corações indignos eram lançados no lago de fogo para serem destruídos. Ammit não era adorado, e nunca foi considerada como uma deusa, em vez disso, ela incorporou tudo que os egípcios temiam, ameaçando vinculá-los a inquietação eterna se eles não seguissem o princípio de Ma'at.

Khepri - deus solar criado é representado com um escaravelho no lugar da cabeça ou simplesmente como um escaravelho e significa renascimento e transformação. Os egicios creditavam-se que os escaravelhos nasciam da matéria morta e representavam as forças moviam o sol e o faziam nascer todos os dias isto devido ao seu comportamento junto a bolas de esterco. Khepri começou a ser considerado uma representação do próprio sol tornando-se um deus solar criado.

Sobek - o deus crocodilo a quem os egipcios pediam protecção dos ataques destes animais, era representado por um crocodilo ou com a cabeça de crocodilo.

Neftis (Nebet-Het): a deusa das trevas. Neftis é uma das filhas de Geb e de Nut, a irmã de Isis, Osíris e Seth. É mulher deste último, mas quando ele trai e assassina Osíris ela permanece solidária a Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do morto e tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os sarcófagos e um dos vasos canopos e usa seu nome na cabeça. É ainda na campanhia de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis. Hator (Hut-Hor): deusa do amor e da fertilidade, Hator é, juntamente com Isis, a mais venerada das deusas. Distribuidora de alegria, é a "rainha da embriaguez" em honra de quem bebe vinho e toca música. Também é a protectora da necrópole de Tebas e sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. É adorada na forma de uma mulher com chifres de vaca com um disco solar na cabeça, apenas uma mulher com cabeça de vaca ou simplesmente uma vaca. Corresponde a deusa grega Afrodite.

Ptah: deus criador e dos artesãos. Ptah que chamou o mundo à existência, após o ter sonhado no seu coração e o ter criado com a sua palavra. O seu nome significa abertura, no sentido de abertura da boca. Na verdade, a abertura da cerimónia da boca, realizada pelos padres nos funerais para libertar as almas de seus corpos, diz-se ter sido criado por Ptah. Diz-se que Ptah (associado a Nun - nectar da vida ou líquido cósmico que deu origem ao universo) criou Atum (manifestação do Nun) para governar sentado sobre o monte primordial, sobre a criação. Não posso deixar de pensar na relação com a palavra átomo... ehehe. Ptah é retratado como um homem barbudo mumificado, muitas vezes usando um solidéu. Nas mãos segura um ankh-was-djed (uma combinação de uma cruz ansata, na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida e vida eterna, um ceptro associado à resistência e a estabilidade e uma uma coluna com uma base larga que possuí na parte superior três ou quatro barras horizontais cruzadas. Também se pensa que Ptah se manifestou no touro Apis, podendo ter sido originalmente um deus da fertilidade por causa disso. É considerado o deus dos artesãos, e artesanato, em especial os que trabalham a pedra. Devido à importancia da construção dos tumulos para a sua subsistencia, os artesãos consideraram que ele controlava seu destino influenciado a população como um todo. Ptah também se tornou um deus de regeneração.

Neith (Net): Deusa da guerra e da caça. É a deusa mais antiga citada pelos textos, talvez a protectora do Baixo Egito bem antes da unificação do país sendo representada como uma mulher que usa a coroa encarnada do Baixo Egito. O seu nome escreve-se com duas flechas ou dois arcos, o que a mostra a sua natureza guerreira. Parece ser uma divindade que basta a si própria, um dos raros princípios criadores femininos entre os deuses egípcios. Corresponde à deusa grega Atena.

Thot: Trata-se de um deus cordato, sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses. Divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais: a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever é o "mestre das palavras divinas". Thot preside à medida do tempo: o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. É representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.

Atum (Itemu): é o deus solar criador, o pai e o rei de todos os deuses, o criador do universo que, por sua vontade se extraiu do caos inicial. Depois deu nascimento ao primeiro casal divino: Chu e Tefnut. Diz uma história que Atum era uma divindade auto-criada, a primeira a sair da escuridão e interminável abismo que era o mundo antes da criação. Sendo um produto da energia e matéria contida neste caos, ele criou os seres divinos e humanos pela solidão: sozinho no universo, produziu a partir de si Shu, o deus do ar, e Tefnut, a deusa da humidade. O irmão e irmã, curiosos acerca das águas primordiais que os cercavam foram explorá-las e desapareceram na escuridão. Incapaz de suportar a sua perda, Atum enviou um mensageiro de fogo para encontrar seus filhos. As lágrimas de alegria ele derramou sobre seu retorno criaram os primeiros seres humanos. Outra crença sustentou que Shu e Tefnut eram filhos de Atum e uma deusa, Iusaaset (também Juesaes , Ausaas, Iusas ou Jusas, e grego como Saosis). Esta deusa relacionada com a acácia a árvore da vida, foi descrita como a sombra ou mão de Atum e é considerada a mãe e avó de todos os deuses. Atum é representado em forma humana e como fonte de poder do Faraó, ele usa a coroa dupla do Egipto: encarnada para o Baixo Egito e branca para Alto Egito e ele também carrega uma cruz egípcia o símbolo da vida eterna.

Sekhmet: deusa da guerra. Tem mau feitio e cóleras pavorosas que podem propagar ventos ardentes, epidemias e a morte. Apaziguada por festas e oferendas, torna-se possível obter a sua ajuda contra Apófis (que se opõe ao andamento do sol ); contra os inimigos do rei em tempos de guerra; ou contra os agentes responsáveis pela doença no corpo dos homens. Os seus sacerdotes são experts em magia e medicina. É quase sempre representada como uma mulher com cabeça de leoa, coroada com o disco solar.

Amenhotep I (Amenófis I): Deus patrono dos artesãos. O seu nome significa "Amun está satisfeito" foi o 2º faraó da 18ª dinastia do Egipto reinando entre 1526-1506 aC. Tinha pelo menos dois irmãos mais velhos e não era suposto herdar o trono. Ele herdou o reino formado por conquistas militares de seu pai e manteve o domínio sobre Núbia e Delta do Nilo. Ele continuou a reconstruir templos no Alto Egito mas revolucionou o design mortuário, separando o seu túmulo do seu templo mortuário, definição de uma tendência que persiste em todo o Reino Novo. Após sua morte, ele foi deificado como deus patrono de Deir el-Medina, uma antiga aldeia egípcia lar dos artesãos que trabalharam nos túmulos do Vale dos Reis.

Mut - a deusa mãe casada com Amun e mãe adoptiva de Khonsu. Esta deusa era representada como uma simples mulher com um vestido encarnado ou azul usando a serpente (ureus) e a dupla coroa do Alto e Baixo Egito. Por vezes, era também representada com uma cabeça de leoa. Corresponde à deusa grega Hera.

Khonsu - era o deus da lua e protector dos doentes, o seu nome significa viajante devido ao movimento nocturno do planeta. Diz-se que a presença de uma estátua sua curou uma princesa daí a relação com os doentes. É representado com o disco da lua na cabeça e umas vezes como múmia outras com cabeça de falcão. Em algumas tradições é considerado filho adoptivo de Amun e Mut e em Tebas faziam parte dessa triáde.

Meretseger: deusa dos construtores de túmulos e protectora dos túmulos reais. O nome significa "aquela que ama o silêncio". Era considerada uma deusa tanto perigosa como misericordiosa. Como a primeira sílaba do seu nome é o mesmo que na palavra pirâmide pensava-se que ela vivia no topo, ou era a montanha em forma de pirâmide que dava para o Vale dos Reis onde ficavam os túmulos dos faraós. Dizia-se que como uma cobra, ela cuspia veneno em qualquer um que tentasse vandalizar ou roubar os túmulos reais. Foi também uma divindade padroeira dos trabalhadores em Deir el-Medina, que construía os túmulos. Punia os trabalhadores que cometiam crimes, mas curava aqueles que se arrependiam. Meretseger traz alívio para a dor quando pedido em oração. Na arte, ela foi retratada como uma cobra enrolada ou como uma mulher com cabeça de cobra ou, raramente, como uma cobra com 3 cabeças, em que uma cabeça era a de uma cobra, um de uma mulher, e uma de um abutre. A sua estreita associação com o Vale dos Reis, impediu-a de se tornar mais do que uma divindade local, e quando o vale deixou de ser utilizado, deixou de ser adorada.

Bés: divindade protectorado lar, mães e crianças. Parece um vilão mas, sob melhor julgamento, se vê que ele é bom. Parece um anão obeso, com pernas arqueadas e rosto pouco gracioso; mostra a língua a quem o fita nos olhos. Por outro lado, protege contra mau olhados, ajuda nos partos, espalha alegria e caça os maus espíritos dançando e tocando música, além de proteger dos pesadelos. Estas são as razões pelas quais ele decora camas, apoios de cabeça, objectos pessoais e instrumentos de música...

Meskhenet: Na mitologia do Antigo Egipto era a deusa do parto, e a criadora do Ka de cada criança, uma parte das suas almas, que ela lhes soprava no momento do nascimento. Aparece como uma mulher com o símbolo do útero de uma vaca sobre sua cabeça.




Os antigos egípcios acreditavam que a alma humana era composta de cinco partes: o Ka, Ba, Ib, Ren e o Shwt. Além desses componentes da alma, havia o corpo humano chamado de khat. Outras designações que completam a “história da alma” são o Akh, Sahu e Sekhem.


Khat (corpo) – A forma física, o corpo que pode se desintegrar após a morte, a parte externa dos mortais que pode ser preservada apenas pela mumificação. 


Ka (espírito) – Diz-se que deus o criador, Khnum , criou dois gémeos na sua roda de oleiro: criou o ka ao mesmo tempo que criou o khat. O Ka então passa a seguir a pessoa como uma sombra ou um duplo, durante toda a vida, mas quando a pessoa morre, o Ka retorna para sua morada celeste. A preservação do corpo, as oferendas de comida, sejam reais ou apenas gravadas nas paredes da tumba, propiciavam energia ao Ka. Não que ele comesse, mas assim como as estátuas dos deuses, o Ka assimilava energia. Os egípcios acreditavam que os animais, plantas, água e as pedras, por exemplo, todos possuíam seu próprio Ka. O Ka humano até podia habitar uma planta, enquanto a pessoa a quem ele pertencia, dormia. O Ka podia manifestar-se, como um fantasma às outras pessoas, tanto fazia se a pessoa a quem ele pertencia estivesse viva ou morta. Podia até apavorar as pessoas que por acaso lhe tivessem feito algum mal, se, por exemplo, a família não tivesse feito as oferendas devidas, o Ka faminto e sedento, os assombraria até que corrigissem seu erro. Podemos dizer que o ka é o espirito.


Ba (alma) – é em alguns aspectos o mais próximo da noção ocidental contemporânea religiosa de uma alma, mas também foi tudo o que faz um indivíduo único, similar à noção de "personalidade". O Ba podia assumir a forma que desejasse, acreditava que iria viver após a morte do corpo, e às vezes é descrito como um pássaro com cabeça humana voando para fora do túmulo para se juntar com o "Ka" no pós-vida e se tornar um Akh, um ancestral.


Ab ou Ib (coração) – A parte especial do corpo era o coração, a essência da vida, sede das emoções, inteligência e vontade ao invés da mente. O coração é a fonte do bem e do mal dentro de uma pessoa. É o carácter e o centro dos pensamentos, que pode abandonar o corpo de acordo com sua vontade, se estiver cansado de viver. O coração era a chave para a vida eterna. No fim da vida o coração era pesado contra uma pena que representa Maát (harmonia) se a balança pender para o coração não passa na prova e é devorado por Ammit se passar passa a viver junto com os deuses.


Ren  (nome) – O nome verdadeiro. É a parte vital do homem na sua jornada através da vida e do pós-vida. Para compreender melhor, basta saber que o deus criador Ptah, criou o mundo dizendo o nome de todas as coisas. Um recém-nascido, devia receber um nome imediatamente senão estaria vivendo uma existência incompleta. As cerimónias de nomeação eram secretas, de modo que, uma pessoa podia viver toda sua vida usando um apelido para que ninguém descobrisse seu nome verdadeiro. Destruir ou apagar o nome de uma pessoa podia certamente trazer a desgraça. Muitos nem sequer pronunciavam o nome verdadeiro de um deus, usavam sinónimos em seu lugar, como Yinepu para Anúbis “Aquele que está de frente para a tenda divina, que significava a casa da mumificação. Desse modo o nome verdadeiro do deus ficava escondido e protegido. Os egípcios acreditavam que aquele cujo nome fosse falado, vivia. Assim fazer oferendas e dizer o nome de alquém que amassem que tivesse morrido significava que aquela pessoa vivia entre os iluminados. A única pessoa que podia destruir os poderes dos demónios, era aquela que soubesse seus nomes. Ao viajar através do mundo subterrâneo, dizia-se: eu conheço-te e sei teus nomes.


Shwt (sombra) – Num país como o Egito, com um sol escaldante, é possível fazer uma analogia com a protecção e a bênção que é sombra. A sombra não pode existir sem o corpo e este sem a sombra. Acreditavam que a sombra continha parte da pessoa que representava. A sombra era vista também como uma entidade que podia se separar do corpo, participar das oferendas funerárias e viajar com grande velocidade. . .


Akh (Akhu, Khu, Ikhu) – É o resultado da união do Ba e do Ka. É a parte imortal, o ser radiante, significa o intelecto, os desejos e intenções, vive dentro do Sahu. O Akh transfigura-se na morte, e sobe aos céus para viver com os deuses entre as estrelas. Sahu – É o corpo espiritual. Caso o morto se saia bem no Julgamento de Osíris, o Sahu sobe aos céus saindo do corpo físico, como todas as habilidades mentais de um ser humano vivo. Sekhem – É a personificação incorpórea da força vital do homem, que passa a viver entre as estrelas junto com o Akh, após a morte física.

Tudo isto é muito difícil de confirmar pois cada fonte explica as coisas de uma maneira diferente... de qualquer forma uma outra divide a alma em nove partes que são: Ren (o corpo do som), Eb (o corpo do coração), Khat (corpo físico), Sekhem (o corpo eletromagnético), Ka (o corpo do desejo), Kihibit (o corpo astral), Ba (o corpo da alma), Saah (o corpo espiritual) e Khu (o espírito universal de Deus dentro de cada átomo)...




1.1. ABU SIMBEL

A viagem própriamente dita começou em Abu Simbel para onde voámos...


Abu Simbel ( أبو سمبل em árabe) fica na Núbia, no sul do Egito, na margem ocidental do lago Nasser cerca de 230/300 km a sudoeste de Aswan. Aqui encontram-se os famosos Templos de Abu Simbel, dois templos enormes construidos na rocha. O complexo faz parte do Património Mundial da UNESCO conhecido como o "Monumentos da Núbia", que englobam os templos desde Abu Simbel a Philae rio abaixo.

Os templos gémeos foram originamente esculpidos na montanha durante o reinado do faraó Ramsés II no século XII a.c. como monumentos duradouros dedicados a si e à sua rainha Nefertari, para comemorar sua vitória  na batalha de Kadesh, e intimidar os seus vizinhos Núbios.

No entanto, o complexo foi transferido na sua totalidade em 1968, para uma colina artificial, bem acima do reservatório da Barragem de Aswan. A realocação dos templos foi necessária para evitar que ficassem submersos durante a criação do Lago Nasser, o reservatório de água artificial maciça formado após a construção da Barragem do Assuão no rio Nilo. A "montanha inteira" foi cortada em blocos de 10-40 toneladas, catalogada e reconstruida a 210 metros de distância do lago e 65 metros acima da sua localização original. O projecto teve um custo de mais de 40 milhões de dólares.

O templo maior foi dedicado ao próprio Faraó Ramsés II e aos deuses Ra-Harakhty (Hórus), Ptah e Amun (Amon-Rá). O templo menor foi dedicado à deusa Háthor, personificada por Nefertari, a mais amada esposa de Ramsés II dentre as mais de 100 que Ramsés possuía.

Nos templos, muitas cenas retratam Ramsés, matando na batalha ou a escravizando o seu inimigo. Outras mostram a unificaçãodo norte (inferior) e sul (superior) dos impérios. No exterior estão os quatro grandes colossos de Ramsés, sentado no seu trono e protegido pelo deus Ra. Aos seus pés estão ou suas mulheres ou filhas.




1.2. ASSUÃO


Aswan é a cidade antiga de Swenet, que era a cidade da fronteira do Egito Antigo o nome deriva de uma deusa egípcia mais tarde foi identificado como Eileitia pelos gregos e Lucina pelos romano por causa da associação similar das deusas com o parto. O antigo nome da cidade também se diz ser derivado do símbolo egípcio para o comércio. Como os antigos egípcios se quiseram orientar para a origem das águas do Nilo, no sul, Swenet foi a primeira cidade do país, e o Egito sempre foi concebido de forma a começar em Swenet.

A região tem como atracções: Os Passeios de Felucca, os barcos típicos desta região; O Obelisco Inacabado, os templos do Egipto foram, na sua grande maioria, construídos com granito vermelho proveniente das pedreiras de Assuão e é exactamente numa delas que se encontra este enorme Obelisco com cerca de 41 m e que poderá pesar cerca de 1.168 toneladas. Nas proximidades encontra-se o cemitério Fatimita; O Aswan Bazar um dos maiores no Egito. Embora os vendedores eram um pouco mais agressivos do que no Cairo é divertido visitar. A Ilha Elefantina, separa o Nilo em dois canais em frente a Assuão, possui para além do mais, ruínas dos templos de Jnum, de Sadet e do seu filho Anukis. O nome atribuído à ilha (Abú-elefante), é de origem árabe, pois as rochas assemelham-se a estes animais pela sua cor e pelas formas que detêm. Nesta ilha situa-se também o Nilómetro, sistema utilizado pelos antigos egípcios para medir a altura das águas do Nilo; O Museu de Núbia, que possui 300 peças representando diferentes épocas: pré-histórica, faraónica ptolomaica, copta e islâmica; e O Jardim Botânico, na Kitchner's Island, com plantas exóticas provenientes de todo o mundo.





Ainda perto do Assuaão tem: O Mausoléu do Aga Khan, um túmulo fatimida sendo cujo sepulcro feito de mármore de Carrara; Os Túmulos dos Nobres, datam do Império Antigo e revelam no seu interior cenas da vida quotidiana; E o Mosteiro de São Simão, construído no século XII, acolheu os monges missionários que converteram alguns dos núbios ao Cristianismo.




1.3. PHILAE

No caminho para do templo de Philae passámos pela Barragem do Assuão. Refiro-se à mais recente pois há duas, uma a mais antiga foi construida em 1902... Esta a maior e mais recente foi construída em 1968 e fornece energia elétrica para cerca de um quarto do Egito. A barragem controla o fluxo de água das enchentes de primavera que costumava inundar o vale todos os anos fornecendo uma camada de lodo fresco para o crescimento nova safra. A existência da barragem fornece o Egito com uma espada de dois gumes. Por um lado, fornece energia, água e controla as inundações, por outro lado, pára as camadas regulares de lodo que é importante para os agricultores que agora têm de usar fertilizantes. O Templo de Kalabsha pode ser avistado da barragem. É realmente uma obra gigantesca e é impressionante atravessá-la.




Para chegar ao Templo de Philae  (em grego: Φιλαί; e em árabe: أنس الوجود), tenho ideia de termos apanhado uns barcos que nos levaram desde a margem ao local do templo... O Templo foi desmontado e de novo erigido em Agilkia devido aos efeitos da construção da barragem do Assuão. Os templos tinham ficado praticamente intactos desde os tempos antigos, mas com cada inundação a situação piorou e, nos anos sessenta até um terço da ilha ficava submersa durante todo o ano.  Primeiro a água teve de ser bombeada, em seguida, os monumentos foram limpos e medidos, utilizando fotogrametria, um método que permite a reconstrução exacta do tamanho original dos blocos de construção que foram utilizados pelos antigos. Em seguida, cada edifício foi desmontado em cerca de 40.000 unidades depois transportados para a ilha vizinha de Agilkia que ficava a 500 e com terrenos mais elevados.

O templo principal é dedicado a Ísis e era o centro do cultode Ísis e Hathor durante o Período Romano. Foi o último templo pagão em uso no Egito. O mais antigo dos monumentos sobreviventes de Philae é o Quiosque de Nectanebo I. A maioria das outras estruturas são ptolomaicas e romanas e foram utilizadas pelos primeiros cristãos quando o templo foi finalmente fechado pelo imperador Justiniano em 550AD.

Há muitas lendas ligadas a Philae, mas a mais conhecida conta a história de como Isis ali encontrou o coração de Osiris depois de ele ter sido assassinado pelo seu irmão Seth. Por esse motivo Philae era muito reverênciada pelos egípcios e pelos núbios (muitas vezes referidos por etíopes em grego).

William John Bankes um explorador inglês descobriu  dois obeliscos em Philae em 1815, cheios de hieroglifos, numa altura em que se tentava ainda decifrar completamente esta linguagem. Durante a década de 1820 Bankes adquiriu os obeliscos que tinha encontrado em Philae e transportou-os para sua propriedade em Inglaterra A casa agora pertence ao National Trust e os dois obeliscos ainda podem ser visto nos jardins. A verdadeira revolução no sentido de decifrar esta linguagem começou com a descoberta da Pedra de Roseta pelas tropas de Napoleão em 1799 (durante a invasão egípcia de Napoleão). Como a pedra apresentava o mesmo texto em hieroglífos e grego a abundância de material para estudos ficou de repente disponível. Houve algum progresso no início do séc XIX e em 1820 Jean-François Champollion, possivelmente com a ajuda do obelisco de Philae conseguiu a decifração completa.
Philae também é marcante pelos efeitos singulares de luz e sombra resultante da sua posição perto do Trópico de Câncer. Além disso pode assistir-se aqui a um maravilhoso espectáculo de luz e som.




1.4. KOM OMBO


É uma cidade agrícola no Egito famosa pelo Templo de Kom Ombo. Foi originalmente uma cidade egípcia chamada Nubt, que significa Cidade de Ouro.

Kom Ombo é uma ruína do templo que foi construído em 2 aC por Ptolomeu VI, embora as paredes exteriores tenham sido construídas por Augustus depois de 30 aC. O templo está dividido em duas secções. Uma para Sobek, o deus crocodilo a quem os egipcios pediam protecção dos ataques destes animais, era representado por um crocodilo ou com a cabeça de crocodilo, e a outra metade para  Hórus o deus falcão.


1.5. EDFU

É uma cidade egípcia, situada na margem ocidental do rio Nilo é o local do Templo Ptolomaico de Hórus. Normalmente vai-se para o templo de carruagem desde a margem do rio onde os barcos param.

Edfu, templo de Hórus, foi começado a construír por Ptolomeu III em 237 aC e apenas terminado 200 anos mais tarde por Ptolomeu XIII (pai de Cleópatra). É um dos templos mais bem preservados do Egito. As paredes internas da retratam a história de como Hórus foi concebido depois de reunidas as partes de seu pai Osíris. Hórus depois mata Seth mas perde um olho na batalha.






1.6 ESNA LOCK

Para continuarmos a descer o rio em direcção à foz, a norte perto do Cairo, temos de passar por um bloqueio no rio onde há um dispositivo para levantar e baixar os barcos entre os dois trechos de água de diferentes níveis. Isto é possível através de uma câmara fechada, cujo nível de água pode ser elevado ou descido.




Já agora aproveito para mostrar umas imagens deste barcos que fazem os cruzeiros do Nilo. Geralmente têm muitos dourados nos halls, aportam uns ao lado dos outros de modo a que quem está no último barco tem de atravessar os halls contiguos de todos os outros, podendo aproveitar para fazer compras nas respectivas lojas e têm um terraço no cimo onde geralmente fica uma piscina e algumas espreguiçadeiras e de onde se tem uma vista de 360º graus da paisagem, fabuoso! Os quartos são muito parecidos com os dos hotéis embora as casas de banho sejam geralmente mais pequenas e típicas de embarcações...




1.8. REGIÃO DE LUXOR





Comecemos a visita pela margem ocidental onde fica a Necrópole de Tebas de que fazem parte alguns complexos e templos funerários:

O Vale dos Reis, ou Wadi el-Muluk (وادي الملوك) em língua árabe, é um grande vale montanhoso onde, por um período de aproximadamente 500 anos foram construídos túmulos para os Faraós e nobres importantes do Antigo Egito (entre a XVIII e a XX dinastias).

O Vale dos Reis localiza-se na margem ocidental do Nilo, oposto a Tebas (actualmente Luxor). Está separado em duas zonas, vale ocidental (West Valley) e vale oriental (East Valley), com os túmulos mais importantes no vale oriental.

Já contando com as descobertas de 2005 e 2008, o vale contém agora 67 túmulos e câmaras de tamanhos variados, desde simples câmaras abertas na rocha até complexos com mais de 120 câmaras. Os túmulos reais normalmente estão decorados com cenas da mitologia egípcia que testemunham as crenças e os rituais funerários dos períodos da sua construção. A maioria deles foram violados e saqueados na antigüidade, mas alguns permaneceram intactos até a sua descoberta dando uma boa ideia da opulência e do poder dos governantes daquela época.




A área tem sido foco de explorações arqueológicas desde o final do século XVII, e os túmulos e sarcófagos continuam a estimular pesquisas. Nos tempos modernos, o Vale ficou famoso pela descoberta do túmulo de Tutankhamon e seu rumor sobre a maldição do Faraó.  Em 1979, este túmulo tornou-se Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, juntamente com o resto da Necrópole Tebana.

O vale é uma atracção turística com muitos dos túmulos abertos ao público. Inscrições deixadas nas paredes de vários túmulos indicam que o Vale dos Reis já era uma atracção turística desde em que o Egito fez parte do Império Romano.




O Vale das Rainhas é também uma necrópole do Antigo Egipto localizada perto do Vale dos Reis. Neste local foram sepultadas rainhas, príncipes e princesas do tempo da Império Novo, sobretudo das XIX e XX dinastias.

Os antigos Egípcios atribuíram diversos nomes ao local, entre os quais Taset-Neferu "O Lugar da Beleza", Tainet-aat "O Grande Vale" e Taset-resit "O Vale do Sul", porque situado a sul do Vale dos Reis. Em árabe, língua do Egipto contemporâneo, o Vale das Rainhas é denominado Biban el-Harim ou Biban el-Sultanat.

No Vale das Rainhas existem cerca de oitenta túmulos, que são identificados pela sigla QV (que significa Queen´s Valley) seguida de um número. O túmulo mais famoso da necrópole é QV66, da rainha Nefertari, uma das esposas do faraó Ramsés II. Este túmulo, conhecido pelas suas pinturas nas quais a rainha surge adorando o corpo mumificado de Osíris, oferecendo leite à deusa Hathor ou a jogar Senet (um jogo de tabuleiro do antigo Egipto), foi alvo de restauração durante vinte anos, tendo sido reaberto ao público, embora com restrições (apenas se permite um certo número de visitantes e por alguns minutos).

Os túmulos do Vale das Rainhas têm sido estudados desde o século XIX. Grande parte deles foram escavados por Ernesto Schiaparelli entre 1903 e 1905. De uma forma geral, apresentam uma pequenas antecâmaras que comunicam com a câmara funerária através de um corredor estreito. Em alguns casos, verifica-se a existência de compartimentos laterais de dimensão reduzida que serviam para abrigar mobiliário funerário.





O Templo de Hatshepsut, conhecido como Djeser-Djeseru "Esplendor dos Esplendores", foi concebido e implementado por Senemut, camareiro real, para aadoração póstuma de Hatshepsut "a principal entre as nobres" que foi a única mulher faraó do Egito. Auto-proclamada. Assumiu o controle do Egito, usurpando o poder de Tutmoses III, seu meio-irmão depois da morte do seu pai. O reinado de Hatshepsut durou mais que 20 anos. Muitas das esculturas do Templo retratam as expedições para regiões do sul da África e as abundantes riquezas que foram devolvidos ao Egito.




Os Colossos de Memnón de Amenhotep III são tudo que permanecemdo seu templo. Chamados em árabe de Al-Salamat Colossat são estátuas gigantescas de pedra do faraó Amenhotep III (ou Amenophis III) da XVIII Dinastia.

Estas duas estátuas eram vistas como guardiãs do templo funerário do faráo. O templo tinha cerca de 385 000 metros, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e à extracção de materiais.

As estátuas representam Amenhotep sentado no trono com as mãos pousadas sobre os joelhos. Em cada lado das suas pernas está a sua mãe, Mutemuia, e a sua principal mulher, a rainha Tié. Nos dois lados do trono figura a representação do sema-taui, símbolo que aludia à união entre o Alto e o Baixo Egipto, sendo possível ver o deus Hapi a realizar a união das duas plantas heráldicas, o papiro e o lírio.

As estátuas foram feitas em quartzito e têm cerca de 18 metros, e um peso de 1300 toneladas. Os dois blocos de pedra a partir dos quais foram esculpidas foram retirados da pedreira de Gebel el-Ahmar (nome que significa "a montanha vermelha"), situada no nordeste da actual cidade do Cairo. O responsável pelo transporte dos blocos foi o vizir e arquitecto de Amenhotep, filho de Apu.

Um sismo ocorrido em 27 a.C., abriu uma fenda no colosso norte. A partir de então todas as manhãs ocorria no local um fenómeno estranho segundo o qual a estátua "cantava". O que realmente sucedia era que a acumulação de humidade durante a noite evaporava com o surgimento dos primeiros raios do sol, emitindo um som, que se assemelhava ao de uma cítara. No começo da era cristã os gregos visitaram o local e associaram a estátua norte ao herói Memnon, filho de Eos. De acordo com a lenda homérica, este herói, morto na guerra de Tróia, recebeu a imortalidade de Zeus, dedicando-se a chamar pela sua mãe todas as manhãs. Em 199 d.C o imperador romano Septímio Severo mandou restaurar a estátua, que a partir de então parou de cantar.




Deir el-Medina (em árabe: دير المدينة) é uma antiga aldeia egípcia, lar dos artesãos que trabalharam nos túmulos no Vale dos Reis durante a 18ª e 20ª dinastias do período Novo Reino (1550-1080 ca. aC). O antigo nome do assentamento era "Set Maat"  "O Lugar da Verdade/Harmonia", e os operários que lá viviam eram chamados de "Servos no Lugar da Verdade/Harmonia". Durante a era cristã, o templo de Hathor foi convertido numa Igreja a partir do qual o nome árabe de Deir el-Medina "cidade do mosteiro" é derivado. Na altura em que a imprensa mundial estava concentrada na descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutankhamon, em 1922, uma equipa liderada por Bernard Bruyère começou a escavar o local. Este trabalho resultou num dos mais bem documentados relatos da vida da comunidade do mundo antigo que se ali viveu por quase 400 anos. Não há local comparável em que a organização, as interacções sociais, de trabalho e as condições de vida de uma comunidade possam ser estudadas em tanto detalhe. O sítio está localizado na margem oeste do Nilo, do outro lado do rio da moderna Luxor. A aldeia está disposta num pequeno anfiteatro natural,entre o Vale dos Reis e do Vale das Rainhas. A aldeia pode ter sido construída longe da população em geral, a fim de se preservar o sigilo, tendo em conta a natureza sensível do trabalho realizado no túmulos.

Ainda hoje a região de Luxor é rica em artesanato e recordo-me de termos visitado uma loja local com bonitos trabalhos em pedra. Lembro-me que comprei pelo menos uma caixa de âmbar e um escaravelho-sagrado em pedra um amuleto muito populares no Antigo Egipto... Está ligado a Khepri que é representado com um escaravelho no lugar da cabeça ou simplesmente como um escaravelho e significa renascimento e transformação.




Já do lado este do Nilo temos o fabuloso Templo de Karnak. O Complexo compreende uma vasta mistura de templos em ruínas, capelas, torres e outros edifícios, nomeadamente o Grande Templo de Amon e de uma estrutura maciça que foi iniciada pelo faraó Ramsés II (ca. 1391-1351 aC). O Lago Sagrado é uma outra atracção do local. O complexo está localizado perto de Luxor. A área em torno Karnak era designada de Ipet isut-"O melhor dos Lugares" e o principal local de culto da 18 ª dinastia. O complexo faz parte das ruinas da monumental cidade antiga de Tebas. O nome do templo deriva da aldeia vizinha de el-Karnak cerca de 2,5 km a norte de Luxor.




A principal diferença entre Karnak e a maioria dos outros templos é a extensão de tempo durante o qual foi desenvolvido e usado. A construção de templos começou no Reino do Meio e continuou até os tempos de Ptolomeu. Aproximadamente trinta faraós contribuiram para os edifícios, permitindo-lhe atingir uma dimensão, complexidade e diversidade não vista em outros lugares. Algumas das características individuais de Karnak são únicas, mas o tamanho e o número de recursos é que são sobertudo esmagadores.

Um dos aspectos famoso de Karnak, é o Salão de Hypostyle na recinto de Amon-Rá, uma área com cerca de 5.000 m2 com 134 colunas maciças dispostos em 16 linhas. 122 dessas colunas têm 10 metros de altura, e as outros 12 têm 21 metros de altura e um diâmetro de mais de três metros. É absolutamente impressionante!





Luxor ou em árabe Al-Uqsur الأقصر é uma cidade que foi construída sobre as ruínas de Tebas, que foi uma das capital do antigo Egito.

Toda a região de Luxor é famosa pelo seu valor arqueológico mas em Luxor propriamente dita o monumento mais importante é o Templo de Luxor é um complexo fundado em 1400 aC. Conhecido na língua egípcia como ipet resyt, ou "o santuário do sul", o templo foi dedicado à tríade tebana de Amun, Mut, Khonsu.

As primeiras partes do templo que ainda estão de pé são as capelas barrocas, logo atrás do primeiro pilar. Elas foram construídas por Hatshepsut, e apropriados por Tutmoses III. A parte principal do templo: a colunata e o pátio do sol foram construídos por Amenhotep III. Ramsés II mais tarde construiu o pórtico de entrada, e dois obeliscos (um dos quais foi levado para a França, e está agora na no centro da Place de la Concorde), que ligavam o as capelas de Hatshepsut ao templo principal.
Na parte de trás do templo há capelas construídas por Tutmoses III e Alexandre. Durante a época romana, o templo e seus arredores foram uma fortaleza legionário e da casa do governo romano na área.






2. CAIRO

Cairo em árabe: al-Qahira القاهرة, literalmente "o destruidor" ou "conquistador", é a capital do Egito.


Apelidado de "a cidade dos mil minaretes" pela sua preponderância de arquitetura islâmica, tem sido o centro da vida política e cultural do país. O Cairo foi fundado pela dinastia fatímida no século X. Mas a terra que compõem a actual cidade foi o local de capitais cujos resquícios permanecem visíveis em algumas partes do Cairo Antigo.  O Cairo também está associado com o Egito antigo, devido à sua proximidade com as antigas cidades de Memphis, Gizé e Fustat e está próximo da Grande Esfinge e das Pirâmides de Gizé.

Com uma população de 7,8 milhões distribuída por 453 quilômetros quadrados e um adicional de 10 milhões de habitantes nos arredores da cidade, o Cairo é uma das maiores áreas urbanas do mundo e a maior cidade do Egito, do mundo muçulmano, do mundo árabe e de África.   Como muitas outras mega-cidades, sofre de altos níveis de poluição e tráfego, e o seu metro - actualmente o único no continente Africano - também está entre os mais movimentados.

Os egípcios muitas vezes se referem ao Cairo como Masr (em árabe: مصر), a pronúncia árabe do nome para o próprio Egito, enfatizando a importância da cidade na vida egípcia.

A visitar há: a Praça Tahrir fundada em meados do século XIX com a criação da moderna baixa do Cairo. Foi chamada primeiro de Ismailia, depois do governante Khedive Ismail ter encomendado um novo centro para a cidade num design "Paris no Nilo". Depois da Revolução Egípcia de 1919 a praças tornou-se conhecida comoTahrir  (Libertação). Vários edifícios notáveis ​​circundam a praça, incluindo, Universidade Americana, o  edifício Mogamma, a sede da Liga Árabe, o Nilo Ritz Carlton Hotel, a sede do Partido Democrático Nacional, e o Museu Egípcio. Estando no coração do Cairo, a praça testemunhou várias grandes protestos ao longo dos anos. No entanto, o acontecimento mais notável na praça foi o ter sido o principal foco da revolução 2011. Também vale a pena visitar: a Torre do Cairo, uma torre de televisão que fica no bairro de Zamalek Gezira ilha no rio Nilo, no centro da cidade e oferece uma vista panoramica sobre a cidade.  Com 187 metros, é 43 metros maior do que a Grande Pirâmide de Gizé.; O Museu de Antiguidades Egípcias, comumente conhecido como o Museu Egípcio ou do Cairo, onde está a maior colecção de antiguidades egípcias antigas do mundo. Tem 136 mil itens em exposição, com muitas centenas de milhares mais em armazéns nas suas caves; O Khan el-Khalili, um bazar antigo que remonta a 1382, quando o Emir Djaharks el-Khalili construiu ali um hotel para os comerciante; A lindissima Mesquita Muhammad; A Mesquita Al-Azhar fundada em 972, era o lugar da Universidade Al-Azhar, que no fim do séc. XX foi transferida para um novo campus em Nasr. O Cairo Antigo, a parte do Cairo que contém o Cairo Copta e a antiga capital Fostat. Aqui visitar-se o Museu Copta, a Fortaleza Babilónica, a Igreja de Suspensa, a Igreja Grega de St. George e muitas outras igrejas coptas, a Sinagoga Ben Ezra e a Mesquira Amr ibn al-'As.  




3. NECRÓPOLE DE GIZÉ

A Necrópole de Gizé (em árabe: جيزة يسروبوليس) é um lugar arqueológico no planalto de Gizé, nos arredores de Cairo. Este complexo de monumentos antigos inclui os três complexos das pirâmides conhecido como as Grandes Pirâmides, a escultura maciça conhecida como a Grande Esfinge, vários cemitérios, uma vila de trabalhadores e  um complexo industrial. O complexo está localizado a cerca de 9 km no interior do deserto a partir da antiga cidade de Gizé, no Nilo, e a cerca de 25 km a sudoeste do Cairo centro da cidade.

As Pirâmides de Gizé consistem na Grande Pirâmide conhecida como a Pirâmide de Quéops, a Pirâmide de Quéfren um pouco menor algumas centenas de metros a sudoeste e a Pirâmide de tamanho relativamente modesto de Menkaure algumas centenas de metros mais ao suldoeste. A Grande Esfinge encontra-se no lado leste do complexo.  Junto a estes monumentos mais importantes há uma série de edifícios menores conhecidos como pirâmides "rainhas", as passagens e as pirâmides vale.

As pirâmides, que sempre tiveram grande importância como emblemas do antigo Egito no imaginário ocidental, foram popularizadas nos tempos helenícos, quando a Grande Pirâmide foi listado por Antipater de Sidon como uma das Sete Maravilhas do Mundo. Esta pirâmide é de longe, a mais antiga das maravilhas do mundo antigo e a única ainda em existência.

O Complexo da Pirâmide de Quéops pirâmide consistia num templo, agora enterrado sob a aldeia de Nazlet el-Samman, ligado a uma ponte que levava ao templo funerário de Quéops. Deste templo somente o pavimento de basalto permanece. O complexo três pirâmides menores (pirâmides rainha) e cinco poços de barcos que continham navios. Um desses navios foi restaurado e está em exibição. A Pirâmide de Khufu mantém algumas pedras de revestimento na sua base. Essas pedras de revestimento eram feitas de pedra calcária branca e fina extraída a partir de uma pedreira próxima.

Complexo da Pirâmide de Quéfren (Khafre) consiste num templo (por vezes referido como o templo da esfinge), uma ponte, um templo mortuário e a pirâmide do rei.  O complexo continha cinco poços de barcos e uma pirâmide subsidiária  a Pirâmide de Quéfren parece maior do que a Pirâmide de Quéops adjacente em virtude da sua localização mais elevada, ângulo mais íngreme de inclinação mas é menor em altura e volume. A Pirâmide de Quéfren tem ainda bastantes pedras de revestimento na sua base.

O Complexo da Pirâmide de Menkaure consiste também num Templo, uma ponte, um templo mortuário, e pirâmide do rei. O complexo tinha também três pirâmides rainha. Dos quatro principais monumentos, apenas Pirâmide Menkaure permanece mas sem o seu invólucro de pedra calcária polida original

A Grande Esfinge de Gizé data do reinado do rei Khafre. O consenso actual entre os egiptólogos é que a cabeça da esfinge é a de Khafre. A capela foi localizado entre as patas dianteiras. Durante o Novo Reino, Amenhotep II dedicou um novo templo a Hauron-Haremakhet e esta estrutura foi adicionado .

O Túmulo da Rainha Khentkaues I fica perto da pirâmide de Menkaure e inclui um templo um poço de barço e a sua pirâmide






4. MEMPHIS E SAKKARA

Quem tenha tempo e queira pode visitar junto ao Nilo, a sul de Gizé, as ruínas da antiga capital Memphis e a sua necrópole Sakkara.

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